domingo, 19 de junho de 2011

O estressado

Desde criança quando me encaravam eu achava ruim e retorquia, creio que todos se incomodam quando é encarado sem mais nem menos. Injustiça? jamais suportei e bati de frente com pessoas que se achavam poderosas, na maioria da vezes só me lasquei por defender uma causa. No post anterior falei sobre o exame psicológico, depois de muitos meses de ansiedade, tive a boa notícia: passei! tornei-me funcionário público. Função: Agente penitenciário, plantão 24x72 e arrodiado de bandidos e servidores praticamente analfabetos que fazem de tudo para prejudicar o colega. Num certo dia, cheguei para trabalhar e coloquei minhas coisas em cima da minha cama, quando volto tem outro agente mané com a cara de sonso dormindo na cama que eu escolhi e minhas coisas no chão. Falei pra ele que eu já tinha colocado meus objetos lá e perguntei o porquê dele ter os colocado no chão. Obtive a simples resposta: - quando cheguei não tinha nada em cima da cama (e aquele sorriso sínico nos lábios), depois da discussão: "estava-não estava" mandei ele se fuder e bati a porta do armário com bastante força. Pronto: o meu perfil já estava construído, esse servidor, mal elemento, espalhou e aumentou para todos os outros. Agora eu era o descontrolado, o doido, o ignorante, o cara que tomava remédio controlado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário